Páginas

Páginas

08/03/2017

ENTREVISTA: Victor Hugo Geovú

Oi, pessoas! Estamos voltando ao ritmo de postagens no blog (~aleluia~), e para voltar com tudo, hoje vamos apresentar para vocês o escritor Victor Hugo Geovú. 




Olá,
 Meu nome é Victor Hugo Geovú e sou o escritor do livro “Às Margens do Passado”, publicado no final do ano de 2016. Tornei-me escritor não porque quis, mas porque vi que era a melhor maneira de expressar meus sentimentos sem expressá-los em voz alta. Como se eu os guardasse em páginas, que poderiam ser lidas ao acaso durante os anos de minha vida.


 Meu primeiro livro foi escrito aos poucos, com uma média de três anos para que fosse terminado. Eu não iria publicá-lo, pois estava escrevendo apenas por diversão, mas fiquei tão intrigado com o final e os desdobramentos que se seguiram que resolvi tentar publicá-lo. Mandei para uma amiga e pedi sua opinião sincera: ela respondera que gostara muito, o que foi o primeiro passo para o livro material.
 Já tenho outros textos prontos ou em andamento, mas não tenho pressa para mostra-los para outras pessoas. Cada frase que eu escrevo deriva de um sentimento próprio, que sinto no dia a dia e transformo e adéquo para os personagens. Por isso espero que as pessoas gostem das histórias que conto, já que abrir meu livro seria como ler parte de mim, algo que deixei grifado em uma parede das cavernas.
 E pretendo escrever ainda mais. Para mim, a escrita não enjoa, não se torna repetitiva ou sem graça. É algo novo a cada página, e poder presenciar isso, tanto nos meus textos quanto nos dos outros autores, é perfeito!

ENTREVISTA

Como surgiu a ideia e a inspiração para escrever o seu primeiro livro?

Desde pequeno eu me interessava, e ainda me interesso, por viagens no tempo e suas variações. Logo, comecei a escrever um texto em que os personagens viajariam no tempo, mas eu ainda não sabia o que aconteceria pelo resto da história, ou se ela sequer existiria. Gosto de escrever sem finais prontos, de descobrir com os personagens as consequências de seus atos. Isso, pelo menos para mim, torna-os mais vivos. Quanto à inspiração, eu lia, na época, muito os livros de Sidney Sheldon e Agatha Christie. Sério, eu os devorava à medida em que iam se encaixando em minha estante.



- Como você lida com as críticas?

Por enquanto, pelo menos, as pessoas que leram vieram até mim com boas críticas, expondo suas opiniões sobre o significado geral da história. Acho genial! As ideias variam muito, mas todas me causam intriga e me pergunto sobre as verdadeiras intenções de meus personagens. Amo essa sensação, quando ficamos em dúvida sobre os interesses presentes em uma ação, palavras em um livro que transmitem significados diferentes.


- Pretende seguir carreira como escritor?

Pretendo continuar escrevendo pelo resto de minha vida, mas não gostaria de tornar isso meu foco, até porque gosto de escrever enquanto estou ocupado, quando minha mente procura uma saída da realidade. Porém, se a oportunidade bater à porta, acredito que eu seria fortemente impulsionado a me dedicar a escrita dia e noite.



- Você enfrentou algum desafio até publicar seu livro?

Tive muitos, sejam eles pessoais, relacionados com o processo editorial ou com outros processos, mas acredito que esses desafios me ajudaram a amadurecer, a aprender com os erros e tentar não cometê-los posteriormente ou tentar outros caminhos no futuro.


- Cite uma frase ou um trecho que te sirva de motivação.

Sei que é um pouco longo, mas sempre que o leio ou ouço sinto vontade de escrever quase que de imediato!

“Numa noite esplendorosa de julho enquanto os veranistas se divertem indiferentes ao bom tempo e em Paris o povo acalorado observa os fogos de artifício tradicionais, AméliePoulain, chamada madrinha dos enjeitados ou Madona dos infelizes, sucumbe ao cansaço extremo. Sob as janelas de uma Paris arrasada pela tristeza milhões de anônimos de luto acompanham o cortejo e expressam em silêncio a dor imensa de se sentirem órfãos. Estranho o destino dessa mulher, privada dela mesma, porém tão sensível ao charme discreto das coisas simples da vida. Tal Dom Quixote, atacou o moinho implacável das aflições humanas. Luta perdida de antemão, que consumiu prematuramente sua vida. Com apenas 28 anos, AméliePoulain, extenuada deixou sua vida se esvair no redemoinho do sofrimento universal.” – do filme “O Fabuloso Destino de Amelie Poulain”



  • Por hoje é isso, pessoas. Daqui uns dias voltaremos com a resenha do livro Às Margens do Passado, já posso adiantar que é uma obra e tanto. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário